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Relações interseccionais em rede

Feminismos, animalismos e veganismos

Organizadoras: P. Santos, R. Stubs e M. Bellini
Cidade: Salvador (BA)
Editora: Devires
Ano: 2019
Páginas: 239

Descrição: Relações interseccionais em rede promove os exercícios de transversalidade de que é feita a lucidez. Sem interseccionalidade, as lutas e os exercícios de inventar futuro ficam sem bússola e, assim, reféns das cadeias que se mantém a ferro e fogo. Pensar feminismos, animalismos e veganismos em um único fôlego desagua em uma rede de práticas que desnaturaliza nossas relações com o corpo, com o animal e com a carne. Arrancadas do âmbito pasmacento da natureza que segue leis, novas responsabilidades surgem – e com elas novas proximidades, novos elementos comuns. Estas relações desnaturalizadas abrem assim caminho para um convívio em que o que co-existe seja uma incumbência e não um recurso. De fato, a supremacia masculina, o humanismo e o carnivorismo tem sido estratégias para que aquilo que fica fora de um âmbito privilegiado seja posto à serviço dele – são práticas cósmicas de doma necropolitica. E é precisamente cosmopolítica que pode ser a produção de um babado outro; uma invenção que começa nos meandros interseccionais e avança de modo tentacular em direção ao magma terrestre procurando destituir tanto os micropoderes geológicos do capitaloceno quanto seus terremotos mais estrondosos que vem se armando sob a crosta do planeta durante a era dos patriarcas, dos currais e dos açougues.

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